“Não se trata de aprender a Pilotar, mas sim o emprego estratégica do Drone”
Policiais penais da Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) participaram entre os dias 15 e 21 de janeiro do Curso de Operações de Segurança com Drones (COSD). O curso foi ofertado pela Casa Militar do Governo do Estado de Rondônia.
Atualmente a Sejus tem à disposição um drone para auxiliar a secretaria, principalmente ao Grupo de Ações Penitenciárias Especiais (GAPE). Com a capacitação dos servidores, a secretaria tem como objetivo planejar o processo de aquisição de mais equipamentos e através da tecnologia, contribuir nas ações de segurança nos estabelecimentos prisionais.
O curso teve a carga horária de 60 horas, sendo divido em três dias em EAD (Ensino a Distância) e quatro dias presencial. O instrutor do curso, explicou o objetivo do curso. “Não se trata somente de aprender a pilotar e utilizar os recursos de um drone, mas sim, utilizá-los de forma estratégica, aplicando cada recurso específico em determinadas situações ou ocorrências, de acordo com suas peculiaridades”, pontuou o instrutor.
Os servidores que participaram do curso foram o gerente regional e policial penal, Valdomiro Silvino de Melo e o chefe geral do Grupo de Ações Penitenciárias Especiais (Gape) e policial penal, Thiago Luna. O Gerente Regional falou da importância do curso ofertado. “Trabalhamos em uma área de segurança, logo o uso de um drone, torna-se necessário tanto para operações/ intervenções, como por exemplo, acompanhamento de veículos suspeitos, fuga de reeducandos do complexo, situações que caso ocorram e necessitam de um mapeamento da área durante as buscas, além do reconhecimento de locais para atuação”, disse.
O chefe do Gape complementou, ressaltando que o processo vai além de pilotar. “Porém não é apenas pilotar o drone, existem diversos procedimentos a serem seguidos, como conhecer a legislação, possuir autorização de voo e etc., todos esses procedimentos que estamos aprendendo no curso são imprescindíveis para garantirem a segurança e respaldo do piloto”, finalizou.
Drone DLV-1 NEO poderá operar comercialmente em voos BVLOS em um raio de 3 km, carregando cargas de até 2,5 kg efetuando entregas
Publicado em21/01/2022 14h57
A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) autorizou a fabricante Speedbird Aero a realizar entregas comerciais com drone no Brasil. Essa foi a primeira autorização concedida pela Agência para operação comercial de uma aeronave não tripulada utilizada na entrega de produtos. A autorização habilita o modelo de aeronave remotamente pilotada DLV-1 NEO a operar comercialmente em rotas BVLOS (Beyond Visual Line of Sight, em inglês), ou seja, além da linha de visada visual do piloto.
O DLV-1 NEO também é o primeiro multirrotor a receber a autorização de projeto da ANAC, o que permite que as entregas com drones se tornem uma realidade no país, para transportar alimentos e outros produtos. A partir de agora, a Speedbird Aero poderá utilizar o drone para realizar entregas com cargas de até 2,5 kg em um raio de 3 km, inclusive em ambientes urbanos, mantendo margens de segurança estabelecidas no projeto, como não sobrevoar pessoas, manter distância de possíveis fontes de interferência eletromagnética, observar alturas máximas e mínimas de operação e as condições meteorológicas.
É esperado que o ganho de experiência prática e o desenvolvimento de novas ferramentas e soluções tecnológicas permitirão no futuro operações cada vez mais avançadas com menos restrições e em maior volume com manutenção de um elevado padrão de segurança operacional.
Para o superintendente de Aeronavegabilidade da Agência, Roberto José Honorato, a aprovação do DLV-1 NEO merece destaque não só por ser o primeiro multirrotor aprovado pela ANAC, mas também por sua aplicação, entrega de mercadorias. “No processo que levou a esta aprovação, as características técnicas foram exploradas, com base em requisitos de segurança. A utilização de drones para entrega de mercadorias é uma das mais esperadas aplicações da tecnologia. O Brasil está na vanguarda”, destacou.
Processo de autorização
O processo de autorização de projeto da aeronave remotamente pilotada DLV-1 NEO foi desenvolvido ao longo de oito meses de intensos trabalhos entre a Speedbird Aero, AL Drones e ANAC. Por ser um tipo de operação novo e bastante desafiador, envolvendo não só o projeto do drone em si, mas também questões operacionais, o trabalho foi conduzido pelas Superintendências de Aeronavegabilidade (SAR) e de Padrões Operacionais (SPO) da ANAC para uma avaliação holística e abrangente de todas as preocupações de segurança vislumbradas.
Assim, ao longo do processo de autorização, além da análise de diversos relatórios como Manual de Operação, Plano de Trabalho, Relatório de Análise de Segurança e outros, a ANAC testemunhou quatro ensaios com os representantes da empresa: três em São José dos Campos/SP, para a avaliação das características técnicas da aeronave, e um ensaio em Aracaju/SE, para avaliação operacional.
Inspeção de Telhados, Calhas, Coberturas em Casas, Prédios, Empresas, Galpões, Depósitos, Hospitais, etc…
Se voce mora ou pretende alugar uma casa, prédio, galpão, depósito, galpões, coberturas entre outros, você pode manter contato com a FOXDRONES para efetuar o serviço de inspeção ou verificação preventiva em telhados, calhas ou coberturas com Drones podendo ser um serviço simples com fotos ou filmagens ou até mesmo algo mais técnico caso seja necessário.
Outra situação, é verificar o estado dos telhados, calhas, coberturas e afins após uma forte chuva a fim de se verificar se houve algum dano ou até mesmo verificar por onde as aguas de uma forte chuva infiltraram pelo telhado podendo até mesmo ser desde uma calha entupida até telhas rachadas ou deslocadas.
Uma vez com as fotos e filmagens em mãos efetuadas com Drones, fica muito mais fácil negociar com imobiliárias, inquilinos, proprietários, seguradoras e até mesmo com Empresas prestadoras de serviços de reparos e manutenção de telhas, telhados e coberturas.
Outra aspecto é as pessoas que não podem ou não tem condições de subir em um telhado ou cobertura, poderem verificar através das imagens como o trabalho foi feito e da mesma forma, Empresas de prestação de serviços poderão usar os mesmo recursos para um pré-orçamento, relatório de andamento da obra assim como o antes e depois do serviço executado.
Drones semelhantes a borboletas podem ser uma alternativa útil aos drones convencionais para operação dentro de estufas e ambientes controlados. O motivo? Drones com rotores podem machucar bastante se suas hélices colidem com as pessoas.
Pensando nisso, Matej Karasek, co-fundador da startup Flapper Drones, demonstrou recentemente protótipos de “drones-borboletas” em estufas da Universidade de Wageningen, na Holanda, para interessados em tecnologia e ciência de objetos voadores e, especialmente, horticultura.
As aplicações podem ser várias, desde monitoramento da performance de legumes, frutas ou verduras até aplicações localizadas de alguns tipos de insumo. O modelo em questão, contudo, focou apenas na segurança do voo.
“Fornecemos plataformas de drones prontas para voar, bem como soluções personalizadas para projetos “bioinspirados”. Como uma startup universitária, estamos sempre animados para explorar novos possibilidades”, disse Matej.
O drone-borboleta é programável e tem código aberto para que seus usuários possam implantar seus próprios algoritmos. Além disso, já está equipado para telemetria e registro de dados a bordo. A partir daí, todo tipo de mensuração e análise digital se torna possível.
Além disso, ele é “modelável”, ou seja, pode receber mais ou uma bateria extra e também simplifica a manutenção de componentes críticos, que podem ser facilmente substituído em poucos minutos. Em outras palavras, é um produto também para desenvolvedores e não apenas os usuários finais.
Foxdrones Fox Drones com novos Emblemas para Operações em Campo baseado em nosso Logotipo
Em novembro de 2021, criamos emblemas baseados em nosso último logo modificado em maio de 2021 (ver aqui). Esta criação tem por base podermos diferenciar nossos setores de áreas de atuação principalmente com o uso de cores que será aplicadas em camisetas e bonés distinguindo nossos pilotos quando em operações de campo.
A mesma ideia e conceito será aplicada em breve nas áreas Administrativas, Loja Virtual, Impressão 3D entre outras.
Os bombeiros tiveram de usar um drone para salvar um adolescente e um menino mais novo quando eles ficaram presos em uma rocha cercada por forte corrente de água. Equipes de resgate tentaram alcançar o par em uma jangada, mas quando as ondas se tornaram esmagadoras eles remaram de volta à costa e utilizaram uma pequena aeronave não tripulada para jogar uma linha sobre os meninos.As crianças, idade 18 e 12, foram passear de barco pelo rio Androscoggin em Mechanic Falls, Maine na terça-feira quando eles ficaram presos em uma superfície da rocha escorregadia. Apenas um estava usando um colete salva-vidas, e eles não conseguiram navegar com segurança pelas correntes imprevisíveis. Então o chefe dos bombeiros Frank Roma, de Auburn Maine, um condado na região sul do estado, anexou uma linha de corda em seu próprio DJI Phantom 3 e pilotou o drone pelo meio do rio. Ele, então, enviou um colete salva-vidas pela corda, enquanto o drone fornecia uma visão aérea da situação.
“Eu consegui levar o drone até as crianças; abaixá-lo para o nível deles”, disse Roma à WMTW, uma estação de TV local. “Eles foram capazes de pegar a corda e obter o colete salva-vidas e então coloquei o drone de volta ao ar para ter uma visão aérea.”
Vários vídeos e imagens na página de Facebook dos Bombeiros de Auburn detalham o resgate, em que nenhum menino foi ferido.
O chefe Roma disse que comprou o UAV com seu próprio dinheiro, mas vê novas vantagens óbvias para as equipes de resgate se investirem em drones. Este resgate vem apenas semanas após equipes de salva-vidas em outro lugar nos EUA utilizarem pequenas aeronaves não tripuladas para patrulhar mares em busca de tubarões e outras ameaças na praia.
“Eu acho que nós apenas começamos a arranhar a superfície do uso de drones no campo de emergências”, disse Roma a WMTW-TV. “Eu era capaz de ver exatamente o que o drone estava vendo. Eu era capaz de direcioná-lo para onde ele precisava ir.”
Será que aqui no Brasil vamos começar a ver drones sendo utilizados em casos de emergência também?
Drone de resgate se modifica para entrar em diferentes ambientes
Um novo tipo de drone foi criado pela equipe de pesquisadores do Grupo de Percepção e Robótica da Universidade de Zurich, na Suíça, para auxiliar em inspeções de construções após situações de desastre.
Em caso de terremotos, por exemplo, o drone atravessaria até mesmo passagens mais estreitas, se espremendo e desdobrando para voltar à forma normal após conseguir entrar no local. Inspirado nas dobras de asas de pássaros, o veículo financiado pela Fundação Nacional de Ciências da Suíça e parte do Centro Nacional de Competência em Pesquisa Robótica também pode segurar e transportar objetos durante o trajeto.
“A nossa solução é bastante simples do ponto de vista mecânico, mas muito versátil e autônoma, com sistemas de controle e percepção de bordo”, conta o autor do estudo Davide Falanga.
A novidade segue em desenvolvimento, sendo projetado como um quadricóptero e quatro hélices que giram de forma independente, montadas em braços móveis capazes de se dobrarem em torno da estrutura principal. O drone também conta com um sistema que se adapta em tempo real à nova posição dos braços, responsável por ajustar o empuxo das hélices conforme o deslocamento da gravidade.
Stefano Mintchev, coautor do estudo, explica que o drone pode adotar diferentes configurações de acordo com o ambiente em que precisará adentrar, mudando para forma de “H”, “T” “X” ou “O”.
Futuramente, o foco dos pesquisadores será aprimorar a estrutura do drone e desenvolver algoritmos para que ele se torne verdadeiramente autônomo. “O objetivo final é dar ao drone uma instrução de alto nível, como ‘entre naquele prédio, inspecione todos os cômodos e volte’, deixando ele descobrir sozinho como fazer isso”, complementa Falanga.
O Corpo de Bombeiros & Departamento Médico de Mesa, cidade norte-americana, atendem à sua comunidade de forma mais eficaz com a nova tecnologia de drones
O clima desértico e a paisagem complexa nos arredores de Mesa, a dinâmica metrópole na zona Leste de Phoenix (Arizona, EUA), oferecem aos amantes de atividades ao ar livre um local ideal para caminhadas e mountain biking. Assim como qualquer outra paisagem desértica, o encanto do meio ambiente selvagem tem seu preço, apresentando alguns riscos e questões de segurança. Entre cerca de mais de 5 mil acidentes atendidos pelo Corpo de Bombeiros & Departamento Médico de Mesa todos os meses, vários deles requerem missões de busca e resgate especializadas por trilhas sinuosas e terrenos acidentados. “Temos algumas trilhas no deserto que se espalham por toda a parte e que atravessam outras trilhas. Localizar pessoas cruzando estas trilhas é um verdadeiro desafio”, afirma Dean Morales, Capitão de Operações Especiais no Corpo de Bombeiros & Departamento Médico de Mesa.
Sempre buscando maneiras inovadoras que permitam à sua equipe melhor servir sua comunidade, o Corpo de Bombeiros & Departamento Médico de Mesa é bastante proativo em se tratando de adotar novas tecnologias. “Em 2015, nosso departamento foi um dos primeiros a implementar efetivamente um programa com drones no Arizona. Drones simplificam nosso trabalho e isso é uma grande ajuda”, diz Brian Kotsur, Vice Xerife e Comandante de Operações do Corpo de Bombeiros & Departamento Médico de Mesa.
Os socorristas de Mesa encontraram uma nova ferramenta para que suas equipes tenham um melhor desempenho, com maior segurança e eficiência. A tecnologia de drones não apenas propõe um novo modo de comunicação durante operações, como ainda amplia a habilidade de socorristas em ambientes selvagens de salvar vidas.
Sempre pronto para entrar em ação
O novo Mavic 2 Enterprise da DJI é o mais compacto drone já construído para uso em empresas e em segurança pública. Pesando cerca de 905 gramas, o Mavic 2 Enterprise possui uma incrível mobilidade, essencial para missões de busca e resgate nas quais uma diferença de segundos pode salvar vidas.
O Mavic 2 Enterprise é a solução mais completa e prática em se tratando de resposta a emergências. Socorristas e prestadores de socorro são capazes de transportar o drone por conta própria em uma bolsa ou sacola, podendo usá-lo imediatamente após chegar no local, gastando menos tempo em missões críticas como análises de mecanismo de injúria (MOI) e planejamento de evacuação. Com baterias com aquecimento automático, o drone permite que socorristas operem com máxima eficiência em temperaturas frias ou abaixo de zero, fundamental para missões de resgate conduzidas em terrenos acidentados isolados.
Imagens aéreas ajudam os socorristas do Corpo de Bombeiros & Departamento Médico de Mesa a melhorar sua percepção situacional de forma eficiente antes de chegar ao incidente. Drones auxiliam no trabalho de localização das vítimas, tornando o resgate mais eficiente, além de reduzir os riscos, mantendo os socorristas em segurança.
Visibilidade em todos os ambientes
Drones permitem que equipes cubram vastas áreas em um curto período, gerando informações acessíveis aos membros enquanto encaminham-se ao incidente. O Mavic 2 Enterprise vem equipado com uma câmera com zoom dinâmico, concedendo às equipes de resgate imagens aéreas ao passo que mantém uma distância segura de áreas de risco, como desfiladeiros profundos, encostas de precipícios ou terrenos instáveis.
A distância não é o único empecilho em se tratando da obtenção de imagens visuais. Morales descreve um caso recente no qual sua equipe teve que localizar uma vítima em áreas com pouca iluminação. “Costumamos conduzir missões noturnas. Houve um acidente no qual um ciclista de 35 anos atingiu uma rocha durante a trilha. Era noite, o que dificultou ainda mais sua localização”, diz Dean Morales. Ao acoplar um Holofote no Mavic 2 Enterprise, o alcance visual dos socorristas é automaticamente ampliado em áreas com pouca iluminação, auxiliando ao guiar as vítimas em direção a eles.
Facilidade de comunicação durante operações
Em missões de busca e resgate, é comum que vítimas acidentadas há várias horas entrem em pânico e hajam impulsivamente, colocando suas vidas em risco. É importante que equipes de resgate gerenciem as instruções, deem apoio moral e ordens de forma efetiva ao comunicar-se com as vítimas.
O alto-falante do Mavic 2 Enterprise permite que equipes se comuniquem entre as equipes terrestres em situações emergenciais. Ao guiar pilotos e socorristas efetivamente por qualquer operação e emitir mensagens às vítimas, o alto-falante permite à equipe dar instruções capazes de salvar vidas.
Fazendo a diferença
“A chave da questão é fazer a diferença na vida de alguém. Ajudar as pessoas é uma ação incrível. As vantagens e utilidades dos drones irão crescer exponencialmente. Graças ao uso de drones, vidas serão salvas com o auxílio desta tecnologia”, afirma Brian Kotsur.
Até o momento, mais de 910 agências públicas nos Estados Unidos já estão usando drones diariamente. Constituindo um aumento de cinco vezes de 2013 a 2015. Salvar vidas é uma causa nobre que pode se tornar ainda mais eficaz e segura com o uso da tecnologia de drones.
Antes do drone, “Esquadrão Classe A” resgata cães cercados por lavas de vulcão em La Palma
Dias atrás, uma Empresa de Drones planejava um resgatar cães isolados pelas lavas do vulcão em La palma ( ver matéria ), mas o inusitado aconteceu antes… Um Grupo Misterioso denominado “A Team” que pode ser traduzido como Esquadrão Classe A, regatou os animais.
PARABÉNS A ESTES HERÓIS ANÔNIMOS
Pois a Empresa esperava uma autorização que veio apenas 07 dias após o pedido. UM ABSURDO!!!
07 dias esperando uma autorização para salvar vidas??? O “ser humano” perdeu a noção de tudo colocando “leis” acima de VIDAS, mas sempre aparecerão HERÓIS COM BOM SENSO E HUMANIDADE.
Os animais estão bem e com o dono, um caçador de 70 anos que perdeu a casa após a erupção, segundo um jornalista local que soube da história
Um grupo misterioso que se denomina A Team (Equipe A) assumiu nesta quinta-feira o resgate dos cães que não conseguiam sair da área de um reservatório cercado por lava da erupção do vulcão em La Palma. A declaração foi feita em um cartaz mostrado em um vídeo veiculado pelo grupo nas redes sociais: “Força, La Palma, os cachorros estão bem”, diz o cartaz. A Aerocamaras, empresa galega de drones que se deslocara até a ilha para tentar resgatar os animais, retirou-se do local, já que seus voos confirmaram que os cães não se encontram mais na zona e há pegadas humanas em volta do reservatório.
Os cães pertencem a “um caçador de 70 anos que estava caçando no domingo em que o vulcão entrou em erupção”, disse ao EL PAÍS Pedro Montesinos, jornalista da 7.7 Rádio La Palma. “A Guarda Civil o obrigou a deixar a área sem os animais e agora ele está instalado em outro local”. Por isso, os cães tiveram que voltar para casa guiados por seu olfato e instinto. Eles permaneceram na casa até a última segunda-feira, dia em que foram resgatados. “É um homem que perdeu tudo, que só ficou com os cachorros, e agora teme um processo dos defensores dos animais”, diz.
Por esta razão, a Aerocamaras não conseguiu detectar a sua presença com o seu equipamento tecnológico trazido de Lalín (Pontevedra). Os cães simplesmente haviam sumido. “Não vimos nada ontem”, disse Jaime Pereira, CEO da Aerocamaras, “mas queríamos ter certeza. Hoje estivemos revendo as imagens e confirmamos com as autoridades que apareceram pegadas humanas onde os cães estavam, por isso sabíamos que eles tinham estado ali”, explicou.
Os responsáveis pelo resgate violaram os limites que as autoridades impuseram em torno das zonas afetadas pelo vulcão, uma vez que a única forma de chegar à zona do tanque onde se encontravam os cães seria passando por cima de alguns dos fluxos de lava recentes no entorno. De acordo com medições feitas na quarta-feira pelos drones da Aerocamaras, em algumas áreas a lava alcançava temperaturas de 160 graus. Mas também há zonas frias que permitem o trânsito humano com uma câmara termográfica, à venda a partir de 180 euros.
Os veterinários que assessoram a companhia deixaram claro nesta quinta-feira que os cachorros não tinham saído sozinhos da ilha em meio à lava. “Se tinham comida e bebida no que consideram casa, não é normal que se aventurassem por cima da lava.”
Uma fonte da mídia local que publicou o vídeo, a Palmerus.es, também argumentou que os animais estão bem e que “ninguém arriscaria a vida pelos cães para depois deixar que fossem maltratados”, disse ao EL PAÍS por telefone . É muito difícil no momento, segundo diz, que alguém apareça e esclareça como foi a proeza porque “foi cometida uma ilegalidade, burlaram os controles”. A forma como o vídeo chegou ao site se deve provavelmente à proximidade com os protagonistas. “O vídeo começou a circular e passaram para nós”, conta. Apesar de acreditar que estão bem, ele não conseguiu confirmar com certeza o estado atual nem a localização dos cães: “As pessoas que pudemos contatar confirmam que estão bem”, acrescenta. Todas as informações de que dispõe, insiste a fonte, já estão no artigo que o Palmerus.es publicou em seu site.
Os primeiros indícios de que os cachorros tinham sido resgatados surgiram com as imagens da Aerocamaras, nas quais é possível ver deformações nas cinzas, correspondentes a pegadas humanas e, além disso, o cartaz deixado pelos socorristas na parede do reservatório. O pano, que estava preso por pedras, tinha virado do avesso por causa do vento, por isso os aparelhos não conseguiam ler o texto.
“Pelo menos eles tiveram bom humor”, declarou Pereira, resignado, perto da zona de exclusão. Sua equipe estava preparando a operação do drone havia três dias e fazia 24 horas que admitia estar surpresa por não conseguir encontrar os cães, nem com câmeras térmicas, nem chamando-os de uma maneira que deveria atraí-los. A informação sobre o resgate não oficial chega um dia depois de a Aerocamaras sobrevoar a área onde os animais estavam para tentar localizá-los e concluir seu plano de resgate. Embora o teste desta quarta-feira tenha sido “muito bem-sucedido”, o CEO da empresa admitiu que só conseguiram ver dois coelhos escondidos no mato.
Para que a Aerocamaras pudesse operar na zona foi necessária uma permissão do Plano de Emergências Vulcânicas das Ilhas Canárias (Pevolca), uma licença que chegou na última terça-feira. O seu porta-voz, Miguel Ángel Morcuende, garantiu nesta quinta-feira que o órgão tinha feito “tudo o que era possível fazer”, ou seja, mantê-los vivos fornecendo a eles comida e bebida e autorizando o seu resgate por drone, e a partir daí “não sabemos de mais nada”.
Com drones, empresa tenta salvar cachorros ilhados por erupção nas Canárias
Os especialistas que detêm câmaras chegaram hoje a Tenerife e amanhã irão a La Palma para tentar realizar a operação de resgate de cães presos em dois tanques da aldeia de Todoque . Graças à colaboração de Iberia e Península, que foi possível material de logística de transferência e técnicos para Isla Bonita. Os responsáveis pela operação esperam se reunir amanhã com os serviços de emergência para explorar a área e coordenar o possível resgate.
Aerocamaras se preparou contra o relógio para resgatar os quatro cães que estão presos no recinto de uma casa em La Palma como resultado dos fluxos de lava do vulcão Cumbre Vieja . A operadora galega utilizará um drone de carga que transportará um sistema logístico próprio adaptado às características dos animais. Junto com outro drone de apoio, os pilotos responsáveis pela operação poderão planejar o vôo de resgate com segurança.
A equipa Aerocamaras responsável pelo resgate: Jaime Pereira, Borja Blanco e Daniel Romero, juntamente com um dos gestores de operações da Península Ibérica.
Em primeiro lugar, Aerocamaras pretende levar comida para os cães por meio do drone, além de inspecionar a área com uma câmera 30x e uma câmera termográfica. E, em segundo lugar, espera poder realizar o resgate dos animais assim que eles se acostumarem com a presença do UAS e com a logística e os pilotos acharem adequado para realizar a operação.
Os cachorros estão em uma lagoa localizada no município de Todoque , uma das mais devastadas pela erupção. A associação animalista Leales.org deu o alarme e pediu ajuda à operadora galega, que está a fazer todo o possível para que o salvamento seja efectuado da forma mais eficaz.
Por se tratar de uma operação única em Espanha e por envolver o risco de transporte aéreo de animais vivos , é necessária uma autorização especial das autoridades competentes . A Aerocamaras é uma empresa que trabalha sempre dentro da lei e, por isso, respeitaremos a decisão das autoridades com base nas condições meteorológicas e na evolução da erupção vulcânica.
Aerocamaras decidiu preparar este resgate com o único objetivo de ajudar os animais de forma altruísta e demonstrar que os drones podem ajudar em situações de emergência e resgates.
Treinamento e experiência em emergências
A Unidade de Emergência Militar (UME) e o Grupo de Emergência e Resgate (GES) das Ilhas Canárias têm tentado resgatar os animais, mas o uso de helicópteros é inviável devido aos materiais (cinzas, piroclastos …) liberados pelo vulcão . O acesso por via terrestre também é difícil devido ao cerco de cinzas e lava que os rodeia. Por isso, os drones são a única forma viável de um possível resgate dos podencos, cujo monitoramento está sendo realizado por integrantes da protetora da UPA La Palma.
Aerocamaras é uma empresa com uma longa história no treinamento de cursos profissionais de emergência para drones e serviços de resgate. Entre seus alunos estão os drones das unidades de bombeiros dos municípios, das Forças e Corpos de Segurança do Estado e integrantes da proteção civil. Além disso, dispõe de meios e profissionais adequados para a sua realização.