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Com Aeronaves Automatizadas BRF testa drones para entregas em granjas integradas

Aeronaves automatizadas entregam material genético em granja na zona rural de Toledo (PR)

A BRF, uma das maiores companhias de alimentos do mundo, realizou em Toledo, no Paraná, a primeira entrega de material genético a produtor integrado feita por meio de um drone. No teste, que marca o pioneirismo da BRF, o drone entregou doses de sêmen suíno para inseminação em uma granja integrada na zona rural do município.

A iniciativa verificou tempo, praticidade e segurança do transporte. Com rota predefinida, a aeronave decola de forma automatizada e usa softwares de navegação, câmeras e sensores para voar até o destino, onde a carga, refrigerada, é desacoplada e deixada na área de entrega.  A seguir, retorna ao ponto de origem.

 

Movido por um conjunto de baterias carregáveis por energia elétrica, o drone contribui para a redução de emissão de carbono na atmosfera, facilita a chegada às granjas, muitas delas em localidades de geografia acidentada, diminui tempo e traz ganhos ambientais. O projeto também tem como objetivos a segurança sanitária e a biosseguridade. “Testamos a movimentação de cargas para estudar a viabilidade desse modelo de transporte para a cadeia agropecuária, para que no futuro possam ser realizados voos mais longos, cobrindo áreas maiores, e para aterrissarmos tecnologias que sejam realmente funcionais no campo”, afirma o diretor de Agropecuária da BRF, Guilherme Brandt.

Depois de avaliados os primeiros resultados, novos testes devem ser feitos. Desenvolvido de forma conjunta pelas áreas de Agropecuária e Tecnologia da BRF, o projeto integra a plataforma Digital Agro 4.0, pela qual a BRF conecta o campo ao digital, e está alinhado com o Plano Visão 2030 da Companhia, de consolidar sua liderança como uma empresa global de alimentos com tecnologia e inovação. “A tecnologia é um meio e não um fim para bons resultados. Com projetos como esse, avançamos na conexão do campo às novas tecnologias, facilitando a vida dos nossos integrados e cumprindo o propósito inovador da companhia”, afirma Antonio Carlos Cesco, diretor global de Tecnologia da BRF.

Foram testados dois drones, com capacidade de transporte de 2kg a 5kg e autonomia de 2,5 km a 50 km. “Foi como ver o futuro chegando”, conta o produtor Ademir Geremias, integrado da BRF há 33 anos e proprietário da granja onde o teste foi feito. Os drones são projetados para voar com segurança durante o dia, à noite e sob chuva leve. “A aeronave monitora automaticamente seus sistemas para garantir que é seguro voar e está programada para evitar a decolagem ou para tomar ações de contingência automaticamente se um problema for detectado”, explica Samuel Salomão, fundador e chefe de produto da Speedbird Aero, empresa parceira no projeto.

 

Fonte: Assessoria
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Drones copiam instinto dos pássaros para não colidirem entre si durante o voo

Drones poderão voar em Grupos

Uma estudante de engenharia da Escola Politécnica de Lausanne, na Suíça, descobriu como fazer com que drones voem em bando sem bater uns nos outros. Ela desenvolveu um modelo de controle que permite que eles interajam entre si e também possam antecipar os movimentos dos companheiros de voo.

“Nosso modelo dá aos drones a capacidade de determinar quando um vizinho está prestes a desacelerar, o que significa que a desaceleração tem menos efeito em seu próprio voo”, explica a responsável pelo estudo, Enrica Soria.

O sistema funciona com uma programação de regras simples e predefinidas, como distância mínima a ser obedecida, velocidade de cada indivíduo e direção a ser tomada durante o trajeto.

“Em um enxame, quando um drone muda sua trajetória para evitar um obstáculo, seus vizinhos sincronizam automaticamente seus movimentos de acordo com esse comportamento. Sem um modelo de controle, isso gera engarrafamentos e colisões”, completa o professor Dario Floreano.

Um drone só não faz verão

Na natureza é fácil observar como os pássaros conseguem coreografar o voo de maneira intuitiva. Ao voar em bando, as andorinhas, por exemplo, podem coordenar seus movimentos de acordo com o comportamento do grupo, ajustando a trajetória, mantendo a mesma distância e velocidade para garantir um alinhamento seguro.

O modelo proposto pelos pesquisadores suíços se baseia no mesmo princípio observado durante os voos coletivos de aves migratórias, como andorinhas e patos. “Em vez de receberem instruções de um computador que calcula a trajetória de cada um para evitar colisões, os drones são comandados por meio de informações individuais, podendo modificar as trajetórias de forma autônoma”, diz Soria.

Esquadrão de drones

Com o sistema desenvolvido agora, será possível criar verdadeiros “enxames” de drones, capazes de cobrir áreas maiores e coletar dados mais precisos, dividindo tarefas entre cada indivíduo do bando, com sensores e funções distintas.

Drones conservam a mesma distância e velocidade em grupo (Imagem: Reprodução/EPFL)

 

Nos testes feitos em laboratório, o modelo de controle autônomo conseguiu melhorar a velocidade e a habilidade dos drones para voar em ambientes com muitos obstáculos. Eles foram capazes de manter a configuração em grupo, desviar de barreiras e evitar colisões em tempo real.

“Biólogos sugeriram recentemente que as mudanças de direção sincronizadas observadas em alguns grandes grupos de aves exigem uma habilidade cognitiva mais sofisticada do que se acreditava até agora. É esse tipo de habilidade que queremos implantar nos drones”, completa o professor Floreano.

Fonte: EPFL

Por Gustavo Minari | Editado por Douglas Ciriaco |

References Soria, E., Schiano, F. & Floreano, D.
Predictive control of aerial swarms in cluttered environments.
Nat Mach Intell (2021). DOI: 10.1038/s42256-021-00341-y

 

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Festo Bionic apresenta drone Flying Fox com formato de Morcego

 

Festo Bionic apresenta drone Flying Fox com formato de Morcego

Gadget semi-autônomo tem asas com envergadura de 2 metros

A companhia alemã Festo Bionic Learning Network apresentou o drone Flying Fox, que foi projetado com um inusitado design baseado em morcegos.  O gadget tem envergadura de 2 metros e tem quase 1 metro de comprimento.

Suas asas possuem uma membrana elástica que vai desde os dedos das suas pequenas mãos até os pés, característica que foi inspirada diretamente pelos morcegos reais de espécies do gênero Pteropus.

De acordo com a Festo Bionic, essas características permitem que tanto o animal quanto o drone possam realizar manobras de maneira rápida enquanto voam.

O dispositivo pesa 580 gramas e utiliza câmeras infravermelho e aprendizado de máquina para tomar decisões e voar de maneira semi-autônoma num espaço aéreo definido.

O Flying Fox só precisa de um humano para decolar e para pousar. Enquanto está em voo, o piloto automático assume.

“Os Pteropus como um inspiração: graças a sua cinemática inteligente, o BionicFlyFox pode dominar as ágeis manobras voadoras de sua inspiração natural. Para se mover num sistema definido de espaço de maneira semi-autônoma, ele se comunica constantemente com um sistema de detecção de movimento”.
– Comunicado oficial da Festo Bionic Learning Network

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Drone movido a energia solar e células de hidrogênio é capaz de voar por 24h

Drone movido a energia solar e células de hidrogênio é capaz de voar por 24h

O Laboratório de Pesquisa Naval dos Estados Unidos (US Naval Research Laboratory) está prestes a finalizar o projeto do drone Hybrid Tiger, uma aeronave não-tripulada com motor híbrido movido a energia solar e células de hidrogênio. Os testes mais recentes desse aparelho, feitos em novembro, revelaram que ele é capaz de voar por até 24 horas, tornando-se muito útil para operações militares táticas.

O Hybrid Tiger é alimentado por um tanque de combustível de hidrogênio de alta pressão e sistema de célula de combustível durante a noite e painéis solares fotovoltaicos de alta eficiência durante o dia. Isso explica sua alta eficiência energética e autonomia elevada — mas que ainda pode melhorar, já que os testes foram feitos em condições extremamente negativas.

“O voo foi um teste de desempenho nas piores condições: temperaturas caindo abaixo de zero, ventos soprando a 37km/h e relativamente pouca energia solar quando nos aproximamos do solstício de 21 de dezembro”, disse Richard Stroman, engenheiro mecânico da Divisão de Química do Laboratório de Pesquisa Naval.

Imagem: Exército dos Estados Unidos

 

Como o Hybrid Tiger teve um bom desempenho em más condições, os engenheiros do laboratório esperam que ele possa voar por mais de dois dias continuamente com clima e luz solar melhores, algo que deve ser realizado no auge da primavera no hemisfério norte.

Comandos autônomos por meio de algorítmos

Além de poder ser controlado a distância, o Hybrid Tiger também reúne tecnologias para condução autônoma. Segundo o laboratório, os pesquisadores estão desenvolvendo algorítimos de gerenciamento de energia que variam os modos operacionais do drone e geram uma estratégia de navegação com base em previsões do tempo e oportunidades observadas localmente para a captação de energia.

Um exemplo dado pelos desenvolvedores aborda quando o Hybrid Tiger quer ganhar altitude. Para isso, seus sistemas buscam correntes ascendentes térmicas, quando disponíveis, de modo a combinar várias fontes de energia com diferentes vantagens para alcançar a resistência extrema.

O Laboratório de Pesquisa Naval dos Estados Unidos não informou se pretende levar esse drone a níveis comerciais de produção e desenvolvimento.

Fonte: Flight GlobalMilitary Leak

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Recorde de Drones voando simultaneamente com Aeronaves não tripuladas

Em 11 de janeiro de 2021, 3051 Drones foram usados para criar um show de luzes e quebrar o recorde mundial!

O recorde de maior número de veículos aéreos não pilotados voando simultaneamente acaba de ser quebrado em Zhuhai, Guangdong, na China!

Com 3051 drones, a Shenzhen Damoda Intelligent Control Technology Co. Ltd. fez um show aéreo com muitas luzes que foi um verdadeiro espetáculo para quem estava assistindo.

Por sorte, nenhum dos drones estava sendo controlado por um humano suscetível a erros e apenas seguiam um padrão previamente determinado por computadores. Então a exibição terminou com sucesso e sem nenhum incidente.